Olá amiguinhos...
A distância entre os blogs está se tornando cada
vez maior, eu sei. Mas não é fuga não. É pura falta de tempo.
Muitas coisas boas aconteceram na minha vida
desde o último blog e eu tenho conseguido manter meu objetivo vivo, que é viver
um dia de cada vez e ser feliz em cada um desses dias.
Hoje eu venho aqui para desabafar um pouquinho...
Já diz o velho ditado que Agosto é o mês do
desgosto. E para mim e para minha família é. Vou dizer o por que.
Está fazendo um ano que eu descobri que eu estava
com câncer. Está fazendo um ano amanhã, dia 10/08/2012, que uma pessoa mais do
que especial se foi deixando para trás um rastro enorme de saudades.
Então, Agosto, para mim, é o mês do desgosto.
Minha vida virou de ponta cabeça do ano passado para cá. Muita tristeza,
dúvidas, incertezas. Tudo isso me rondou, ainda ronda e provavelmente vai me
rondar o resto da vida. Quem tem ou teve câncer como eu, sabe exatamente o que
eu estou falando. A vida segue, é verdade. E aos poucos ela retoma seu rumo. O
ritmo nunca mais será o mesmo. Mas isso é assunto para outro blog.
Hoje eu vim aqui deixar uma mensagem para uma
pessoa que foi muito, muito especial na minha vida e na vida de todos que
conviveram com ela. Uma pessoa iluminada, alegre, cheia de vida, determinada,
que brigava pelos seus direitos, implicante também, fumava feito uma chaminé,
entre outras coisas. Várias qualidades e defeitos. Não é porque ela se foi que
eu vou apenas dizer as coisas boas.
Mas meus amigos, de uma coisa vocês podem ter
certeza, ela tinha um coração enorme, ajudava a todos quando podia e não podia.
Uma alma cheia de luz. Uma amiga para sempre, que mesmo a morte tendo levado, deixou seu rastro de saudades. Para mim ela foi mais do que uma amiga. Ela
também foi uma mãe.
Hoje meu coração chora. Chora de saudades, de vontade
de ver de novo, abraçar bem apertado, rir, chorar, brigar, tudo isso. Como você
faz falta no nosso dia-a-dia, Judith!!!
Sim, meus amigos. Desde Agosto de 2011 que a
minha vida e da minha família se modificou radicalmente. Mas conseguimos
sobreviver aos trancos e barrancos, um apoiando o outro e graças ao que ela e
minha mãe ensinaram para seus filhos e netos: o verdadeiro sentido de família.
Desde ontem que eu estou com uma música na cabeça
e eu deixo ela aqui para vocês como homenagem a esta incrível mulher que foi a
nossa amada Judith.
Amanhã eu volto, amiguinhos, e conto várias
coisas boas. Mas hoje, o dia é dela. A homenagem é para ela.
Judith – onde quer que você esteja saiba que você
é muito amada por todos nós e você jamais será esquecida. Espero que você
esteja em paz e olhando por todos nós. E se eu te conheço um pouquinho – tá falando
um monte de palavrões das besteiras que a gente faz por aqui!!!
Juju – amamos você de
montão!!!! Saudades eternas!!!
